quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sentido

Balanço do vulcão estático
O guarda roupa assistindo Televisão
A aranha comendo a janela
A casa, o telhado e a sopa

Carrega caderno a bolsa
O menino assovia

Quebra, lambe, enxuga
Caverna sem fim
Now feliz
Porta sem trinco.

Cadê a bola e o menino?

Freio, grito.
Caderno, bolsa e assovio no chão

Tudo diferente, como sempre
Vulcão rima com não, chão, e com o próprio vulcão
Sopa, com guarda e roupa.

Não ser é


Juntar palavras em seqüência de forma que façam sentindo
Não é ser poeta

Distribuir em versos metáforas num papel
Não é ser poeta

Sugerir emoções através do verbo
Não é ser poeta

Fazer haver o inexistente
Não é ser poeta

Dar vida a letras soltas
Não é ser poeta

Sorrir ou chorar
Não é ser poeta

Ser poeta
Não é ser poeta

Não ser
é ser poeta.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

primeira postagem

Hesitei, criei. Estive mochilando por alguns blogs e sites nessas últimas semanas, percebi, nessa peregrinação, o quanto se diz bobagem por aí. Então resolvi dizer as minhas.
Me proponho, então, dizê-las diferente, quero escrever com uma estrutura diferente. Vamos ver, né.